quarta-feira, 10 de junho de 2009

O uso de exame de DNA na comprovação de paternidade

O exame de DNA realizado para comprovação da paternidade é considerado o maior avanço na área da genética. O DNA é hoje o método mais sensível e específico para a identificação humana, tornando um elemento essencial na elucidação de casos forenses.
É encontrada uma grande variação na seqüência do DNA, fazendo com que seja praticamente impossível existir pessoas com a mesma seqüência. O local onde estas seqüências variáveis são encontradas no cromossomo é denominado loco. A análise de vários locos variáveis permite individualizar o ser humano a exemplo da impressão digital, pode ser usada para fins de identificação.




Figura Inclusão - Observe que um dos alelos (banda) do filho é proveniente da mãe e o outro alelo proveniente do suposto pai. Neste caso, a paternidade fica comprovada.


Figura Exclusão - Observe que um dos alelos (banda) do filho é proveniente da mãe. O outro alelo, no entanto, difere dos alelos do suposto pai. Neste caso, ocorreu uma exclusão de paternidade.
O exame de DNA é feito a partir de amostras de sangue coletado do filho, da mãe e do suposto pai. Com o DNA extraído o passo seguinte, é a colocação das sondas radioativas de DNA que ligam-se às regiões preferenciais, posteriormente reveladas através de filmes de Raio X. O aspecto final é o de uma seqüência de faixas (bandas), que compõem uma impressão digital do DNA para cada pessoa.
Através do método, pode-se selecionar regiões preferenciais da molécula de DNA e verificar qual é a origem dos seus componentes se materna ou paterna.
Grande parte dos casos de investigação de paternidade ou maternidade não encontra limitação da quantidade ou qualidade de material disponível sendo que, portanto, o poder de exclusão é o principal fator determinante do método de escolha.